Pois é, com este texto, dou por iníciado meu blog, trazendo notícias sobre o panorama de Mercado de Luxo do Brasil. Em 2007, tive a honra de ter tido a oportunidade de explorar esse mercado fascinante, para fim de ter como trabalho de conclusão de curso em minha faculdade. Confesso que naquela época, o tema chegava a ser visto com certo preconceito. Alguns acreditavam que eu seria uma louca utópica. Outros acreditavam que eu pudesse ser superficial, ... Supérflua ( ? ), mesmo tendo um estilo de vida bastante acadêmico, e não podendo ter tanto acesso aos produtos desse mercado. Somente conhecimento, pesquisas, dados.
Superfluo... palavra que deve ser melhor definida em nossas mentes. De acordo com o dicionário de língua portuguesa : Supérfluo : Que é demais, demasiado; excedente: S.m. Aquilo que excede o necessário.
O que é necessário ao ser humano? Com toda licença, tomo a liberdade de definir nossas necessidades para sobrevivência em algumas palavras: Comer, Beber, Dormir ( fisiológico ); Amar ( psiqué) . Absolutamente, ao todo que esteja fora deste universo, por teoria será considerada Supérfluo, por consequência, luxo, levando à conclusão de que 99% da nossa vivência, por teoria, seja supérflua. Preconceito com este mercado, talvez esteja implícito no desintendimento da palavra.
Luxo é ter a oportunidade de ter acesso à excelência. Ao mais belo dos belos. À proximidade da perfeição até então alcançada. O consumo de luxo é guiado pela emoção, e ele se encaixa sim ao essencial ( “que vem da essência” – Amar ) porém com característica avulsa.
Então, faço aqui uma pergunta : Haveria algum problema em sermos guiados pela nossa emoção, quando seintimos o belo, o excepcional, o único e que pode nos proporcionar uma experiência ímpar ? Qual o ser humano que não se sente fascinado ao ver seus desejos realizados direcionados à perfeição ?
Espero a partir de hoje, poder ser Luxo na vida de vocês, trazendo informações pertinentes, com o melhor que podemos concluir do mercado.
Sejam bem vindos ao meu blog.
Márcia M. Amaral